
Ponte Duarte Coelho
Em 1654, período em que os holandeses foram expulsos de Recife, a cidade já era um entreposto comercial então os senhores de engenho se mudaram para Olinda. Com a rivalidade das cidades que se iniciou quando Olinda era capital de Pernambuco e quando os holandeses preferiram Recife à capital, originou a Guerra dos Mascates.
Em 1848, a cidade já era um pólo comercial e cultural de toda a região Nordeste e logo se tornou um centro distribuidor.
Em 1848, a cidade já era um pólo comercial e cultural de toda a região Nordeste e logo se tornou um centro distribuidor.
Sua cultura é baseada na mistura da Europa, da cultura indígena e negra que trouxe um patrimônio rico e diversificado à cidade.Um marco de Recife é o carnaval da cidade marcado pelo frevo e o maracatu que invade as ruas da cidade com foliões fantasiados e com um típico desfile de carros antigos. Acontece na segunda-feira de carnaval a Noite dos Tambores Silenciosos.
AREA DE 98.938 KM²
RELEVO PLANICIE LITORANEA SEDIMENTAR LIMITADA PELO PLANATO DA BORBOREMA, QUE TERMINA COM DEPRESSÃO SERTANEJA
Planalto da Borborema: Parque Estadual Pedra da Boca- Araruana
Uma região montanhosa brasileira ni interior do Nordeste.
PONTO MAIS ELEVADO
Triunfo
Bico do Papagaio- PE (1.260 metros de altitude)
RIOS PRINCIPAIS:
RIO SÃO FRANCISCO
O Rio São Francisco também chamado de OPARÁ, como é conhecida pelos os indígenas, ou popularmente de Velho Chico, é um rio brasileiro. Apresenta dois estirões navegáveis: o médio com cerca de 1.371 km de extensão entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA)/ Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e a foz, no Oceano Atlântico.
RIO CAPIBERIBE
Rio Capiberibe deriva da língua tupi e significa rio das capivaras ou dos porcos selvagens.Nasce na Serra de Jararaca, na divisa dos municípios de Jataúba e Poção. Antes de desaguar no Oceano Atlântico, passa pelo centro de Recife.
Possui duzentos e quarenta quilometros de extensão, e sua bacia aproximadamente, 5580 km². Possui cerca de 84 afluentes e banha 42 municípios pernambucanos entre eles : Toritama,Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho, Limoeiro, Paudalho, São Lourenço da Mata e Recife.Seu curso é dividido em três partes: o alto e o médio curso, situado no polígono da seca, onde o rio apresenta regime temporário (cheio sazonalmente); e o curso a partir de Limoeiro no agreste do Estado
RIO IPOJUCA-ARCOVERDE
O Rio Ipojucatem nasce em Arcoverde (Serra das Porteiras), entre as localidades de Pedreiras e Lagoa, a uma altitude de 876 metros. Segue em direção geral oeste-leste da nascente até a cidade de CHÃ Grande, onde inflete para sudeste mantendo-se nessa direção até a desembocadura ao sul do Porto de Suape. Nesse percurso o Ipojuca banha varias cidades dentre elas : Pesqueiras, Belo Jardim, Tacaimbó, São Caetano, Caruaru, Bezerros, e Gravatá no Agreste. CHÃ Grande , Escada e Ipojuca (Zona da Mata).
RIO UNA- PASSANDO POR PALMARES
O rio Una nasce na cidade de Capoeiras, agreste de Pernambuco, Drena ao longo do seu curso, a partir da nascente, as cidades de São Bento do Una, Cachoeirinha,Altinho, Palmares,Agua Preta, Barreiros e áreas dos municípios de : Agrestina, São Joaquim do Monte,Bélem de Maria, Bonito e Catende.
O Seu escoamento é intermitente até as proximidades de Altinho, quando a partir daí se torna perene face ao aumento do índice pluviométrico da região.
RIO PAJEÚ –AO CRUZAR A SERRA TALHADA
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), O Rio nasce na Serra da Balança, no Município de Itapetim, próximo a divisa da Paraíba e de Pernambuco. É afluente do Rio São Francisco. O Riacho do Navio – famoso na canção de Luiz Gonzaga e do Livro Caminhos de Pajeú do escritor Luis Cristovao dos Santos – é um dos seus afluentes. Nas margens do Rio Pageú encontramos a cidade de: Itapetim, Tuparetapa,São José Do Egito, Ingazeira, Carnaiba, Flores, Calumbi, Serra Talhada e Floresta, todas no estado de Pernambuco
VEGETAÇÃO
LITORAL PERNAMBUCANO
MANGUE:
É um ecossistema costeiro de transição entre ambientes terreste e marinhos em uma zona uma das características de regiões tropicais e subtropicas. Associadas a margens de baias, enseadas, barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontros de águas de rios com o mar, ou diretamente expostos a linha do mar, está sujeito ao regime das marés, sendo dominadas por espécies vegetais típicas, as quais se associam outros componentes vegetais e animais.
MATA ATLÂNTICA
A mata atlântica é o bioma presente na maior parte do território brasileiro. As florestas atlânticas são ecossistemas que apresentam árvores com folhas árvores e perenes. Abriga árvores que atingem de 20 a 30 metros de altura. Há grandes diversidades de epífitas, como bromélias e orquídeas.Não deve ser confundida com a floresta Amazónica que é ouro bioma da América do Sul.
Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil.Acompanhava toda a linha do litoral brasileiro do Rio Grande do Sul ao Rio Grande Do Norte (regiões meridionais e nordeste). Em função do desmatamento, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do mundo. Apesar de reduzidas a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, a biodiversidade de seu ecossistema é uma das maiores do planeta. Seu clima é tropical e subtropical.
PRAIA DE BOA VIAGEM- RECIFE
É características do litoral norte suas formações geográficas mais variadas ilhas fluviais como Itaracá, diversos rios e suas desembocaduras, bancos de areia entre outros. A fauna é variada, destacando-se aves migratórias que periodicamente chegam a ilha Coroa do Avião e Fernando De Noronha. Ambas as ilhas tem estações de pesquisa ambiental.
CAATINGA
A vegetação nativa do planalto de Borborema e do Sertão caracteriza-se pela presença da caatinga devido ao clima quente e seco da região. A caatinga pode ser do tipo arbóreo, com a espécie como a baraúna ou arbustivo representado entre outras espécies pelo xique xique e o Mandaracu.
Por ser Pernambuco o ponto mais próximo da Europa, sofreu grande influência dos portugueses e dos negros africanos. O português, muito acessível em seu relacionamento, conseguiu a união entre pretos, brancos e índios. E dessa mistura de raças surgiram os mulatos e os mamelucos.
Muito embora a lavoura da cana-de-açúcar e da mandioca representassem imensa fonte de riquezas, o gado passou a ter um papel igualmente importante, tendo hoje o estado de Pernambuco um considerável rebanho bovino e caprino.
O vaqueiro pernambucano veste-se com roupa de couro que consiste no gibão, perneiras, o pára-peito, luvas, alpargatas ou sapato e um chapéu também de couro com a aba virada para cima.
O frevo é dança tradicional onde o povo se entrega totalmente. Nele, a música se assemelha à marchinha carioca e o passista não dispensa o guarda-chuva que o faz manter o equilíbrio como se fosse um equilibrista na corda bamba.
O frevo é descendente da Capoeira, e no Carnaval é dançado na rua e nos salões. Importante no folclore pernambucano é o Maracatu, que surgiu inicialmente nas procissões em louvor à Nossa Senhora do Rosário dos Negros e que com o tempo passou a participar do Carnaval pernambucano.
Os Cabocolinhos, é uma dança introduzida pelos missionários catequistas. O número de participantes (meninos), varia de doze a vinte. É um bailado mímico onde o adulto faz o papel de rei ou mestre, o “caboclo velho “. Os instrumentos são o pífano, maracá e o canzá ( reco-reco).
Em outros estados aparece por ocasião da Festa do Divino Espírito Santo. No artesanato, a cerâmica figureira ocupa um lugar, de destaque. E a cidade de Caruaru, próxima a Recife, representa a capital desta arte.. Foi lá que surgiu Vitalino Pereira dos Santos ( Mestre Vitalino), falecido em 1963, deixando como continuadores de sua obra, seus filhos Severino e Amaro.





